O final de semana está chegando e você já sabe o que fazer? Balada, jantar,
barzinho, são várias opções que Sorocaba apresenta e, apesar de interior, vem
quebrando o tabu da noite pacata.
A noite sorocabana é movimentada tanto por bares como danceterias. O bairro
Campolim, localizado na Zona Sul, é referência, pois concentra diversas opções em um
só lugar. Nele, encontramos espaços para vários tipos de músicas, entre elas, eletrônicas
e mpb ganham destaques em bares e boates. A gastronomia também está presente com
cozinhas nacionais e internacionais e redes de fast-food.
Para o assistente de departamento pessoal, Danilo Maia, 22, a cidade atende às
expectativas. Junto à noiva, Joyce Pintor, 20, ele fala da escolha noturna. “Costumamos
sair mais para restaurantes e bares. E nisso, Sorocaba está bem, pois sempre apresenta
coisas novas. Não preciso ir para outra cidade”. O casal ainda deixa a dica para
quem está a fim de um belo jantar. “O Vila Florinda, pois é agradável e tem um bom
cardápio”.
A cultura vem também como ponto forte local. A turma da pipoca, hoje, já conta
com mais opções, pois são mais de dez salas de cinema espalhadas entre os quatro
shoppings da cidade. A estudante universitária, Camila Fontenele, 21, afirma não ter
perdido a paixão pelas emoções da telona. “Gosto da sensação de sair, comprar pipoca e
assistir ao filme”.
Ela confessa sentir falta de outros estilos cinematográficos presentes, como
lugares alternativos. “Talvez, por eu ter morado em grandes capitais, sinta essa
diferença. Em relação aos filmes, por exemplo, há grandes obras francesas e até mesmo
nacionais e que não são divulgadas aqui. Teve um dia em que estava em cartaz um filme
francês e no dia em que fui assistir estava com problema, ou seja, logo no outro já não
estava mais em cartaz”, desabafa.
Porém, Sorocaba já conta com diversos filmes, dentro e fora dos cinemas
implantados nos shoppings locais. Uma opção é o CineCafé. A parceria entre SESC e
Oficina Cultural Regional Grande Otelo apresenta durante as noites de sexta-feira um
curta e um longa-metragem. São clássicos e alternativos. Após as sessões gratuitas, é
aberto espaço para discussão, mediado pelo produtor Marcelo Domingues.
Para os amantes dos palcos, algumas instituições como SESI, Fundec e SESC
contam com apresentações musicais e teatrais em variados dias semanais.
Já se o assunto é agitação, vamos à balada. A estudante universitária Mariana
Fantato, 22, que o diga. A jovem que costuma sair aos fins de semana sente a falta de
inovação na noite sorocabana. “São sempre as mesmas pessoas e lugares. Não muda!”,
diz. De forma parecida pensa a educadora Alexandra Brasil, 30. “Está difícil ver balada
diferente. Sempre estou nos mesmos lugares por falta de opção”.
O representante comercial Teddy Corrales, 21, prefere optar por bares. “Acho
um local mais tranquilo e que apresenta um público específico”, conta. Para quem
deseja conhecer, Corrales deixa ainda a sugestão de estabelecimentos como o Pé na
Areia e Paiol. “Vale a pena”, finaliza.
Casados, namorados, enrolados ou solteiros, fato que os finais de semana a noite
são convidativos para uma bela saída. Do simples passeio ao cinema à balada mais
comentada da cidade, a noite sorocabana, apesar de pequena, traz opções para os
diversos gostos e interesses. Basta escolher! E aí, qual vai ser de hoje?
Cristina Tolêdo (AgênciaJor/Uniso)
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