ESPORTS, o time de games da Universidade de Sorocaba tem sido destaque entre os times
esportivos da Uniso e no cenário nacional. Com quase três meses de treinamento,
a equipe formada por integrantes de diferentes cursos da Uniso tem mostrado que
passou o tempo em que vídeo games eram só uma atividade para passar o tempo. O
universo dos jogos ganha cada vez mais visibilidade esportiva e profissional. O
ESPORTS já venceu times mais experientes como o da USP (Universidade de São Paulo)
e da Mackenzie e está entre o Top 10 do Tues (Torneio Universitário de
e-Sports).
Tues é o campeonato de esportes
eletrônicos realizado entre universidades de todo o país. Ele é feito no formato
suíço, ou seja, durante quatro fins de semana, o “quem joga contra quem” é
sorteado na hora. As equipes se enfrentam em partidas melhor de uma (MD1),
melhor de três (MD3) ou melhor de cinco (MD5). A cada partida ganha, pontos são
acumulados. Os mais pontuados vão para a fase seguinte e, lá, os times a se
enfrentar também são estabelecidos por sorteio. O campeonato ainda está em sua
etapa regional e só dez de cada região irão para a fase nacional.
Cada
partida ganha acumula pontos, e os dois mais pontuados irão para a fase
presencial – até então os jogos são feitos a distância, cada equipe em sua
faculdade. A fase final será na CCXP (Comic Con Experience, evento de cultura
pop), em São Paulo. O time da Uniso já jogou nesse campeonato três fins de
semana, e sua posição atual no ranking ainda não foi divulgada. Além do TUES, o
ESPORTS também já jogou o CPUE (Campeonato Paulista Universitário de Esportes),
competição entre times do Estado de São Paulo, e ficou em 7° de 30 lugares. No
dia 1° deste mês, participaram e ganharam um campeonato independente do Battlefy (um torneio amador), o Thornmail.
Entre 120 inscritos para o processo seletivo de entrada no time, oito nomes foram selecionados. Unindo potenciais, esses nomes se mostram com desempenho superior a times que competem há anos. Além da força nos jogos, os integrantes compartilham também amizade e animação. “Quando o time estava sendo formado, todos estávamos meio tímidos. Sou uma das pessoas mais comunicativas do time e ajudei bastante na integração”, diz Yago Visockas (18 anos), integrante do time e estudante do 2° semestre de Jogos Digitais da Uniso.
A
rotina de treinamento dos jogadores respeita o período de aulas, trabalho e
família. Eles treinam de duas a três vezes por semana e estão sujeitos a jogar
em campeonatos aos sábados e domingos. “Nosso planejamento contempla alguns
campeonatos chaves que, neste primeiro momento, são como um termômetro para
sentirmos qual é o nível do grupo, quais são as dificuldades, onde temos que
melhorar e o que temos que pensar para ser um time melhor. E os resultados,
cada vez mais, estão superando as expectativas da equipe técnica”, conta Lucas
Cocozze, técnico do time.
Essa eficácia toda é possível graças a
estrutura que a universidade proporciona com o Labgames, inaugurado em junho deste ano. “Temos um laboratório, um
centro de treinamento altamente avançado com equipamentos de última geração e
que simulam os principais campeonatos do mundo. Fora isso, temos uma equipe
técnica muito forte. Com treinamento psicológico (Lucas é formado em Psicologia pela Uniso), tento trazer as melhores
referências do mundo para eles. Temos alunos com bastante bagagem de esporte
eletrônico que ajudam no conhecimento técnico e uma equipe de comunicação por
trás muito bem estabelecida. Juntando tudo isso, os jogadores batem de frente
com qualquer um do país”, explica o técnico.
Vídeo
game como esporte e profissão
Antigamente, os jogos eram apenas um entretenimento. Só quem os desenvolvia ganhava com isso. Quem jogava estava só consumindo. Nos anos 2000, os adventos da tecnologia e da internet trouxeram um movimento esportivo dentro das lan houses através do Counter-Strike. Assistir a outras pessoas jogando vídeo game passou a ser algo cada vez mais comum, e patrocínios seguem os negócios que possuem muitos consumidores. As empresas começaram a se constituir como empresas de esportes e campeonatos. Nisso, os games competitivos se transformaram em esportes eletrônicos.
Antigamente, os jogos eram apenas um entretenimento. Só quem os desenvolvia ganhava com isso. Quem jogava estava só consumindo. Nos anos 2000, os adventos da tecnologia e da internet trouxeram um movimento esportivo dentro das lan houses através do Counter-Strike. Assistir a outras pessoas jogando vídeo game passou a ser algo cada vez mais comum, e patrocínios seguem os negócios que possuem muitos consumidores. As empresas começaram a se constituir como empresas de esportes e campeonatos. Nisso, os games competitivos se transformaram em esportes eletrônicos.
Os
jogadores são expostos a treinamento e muita disciplina na rotina é exigida
deles. Regulamentando ainda mais o ambiente, diversas áreas profissionais podem
ser encaixadas no universo dos games. Cocozze fala que, obviamente, tudo começa
com o desenvolvimento. Mas dentro desse já há várias profissões: o pessoal que
trabalha com a informática, com a programação, os designers, roteiristas etc.
Especialistas das áreas dos temas dos jogos são sempre necessários, como por
exemplo nos games da Fifa (Federação
Internacional de Futebol), em que especialistas em esportes são necessários. Tem
a cadeia da comunicação por trás, profissionais da saúde para tratar doenças
corporais, psicologia com os estudos da mente, as equipes dos eventos, os
frequentadores etc. É bastante diversificada a esfera de profissões vinculada a
esse enorme universo.
A rotina de treinamento dos jogadores de League of Legends da Uniso respeita o período de aulas, trabalho e família |
Para
ficar por dentro dos campeonatos em que o ESPORTS vai jogar e de conquistas do
time, procure por GameLab Uniso no Facebook e @unisoesports no Instagram. O
GameLab se localiza no bloco F da Uniso. Horário de funcionamento:
• Segunda-feira: 8h às 14h
• Terça-feira, quarta-feira e sexta-feira: 8h às 13h e 14h às 17h
• Quinta-feira: 15h às 21h
Agência Focs / Jornalismo Uniso
Texto e fotos: Giovanna Abbate
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