25ª Semana de Letras da Uniso aborda Cordel como tema

Estudantes conferem cordéis em exposição. (Marcel Marques / AgênciaJor / Uniso)

Cordel, a literatura popular do Norte e Nordeste brasileiro é o tema da 25ª Semana de Letras, da Universidade de Sorocaba (Uniso). O evento começou nesta segunda-feira (3), no Salão vermelho do Campus Trujillo, com a participação da cantora Marcia Mah.

A palestra, desta terça-feira (4), abordou o que é o cordel e como ele aparece na cultura brasileira. O professor Luiz Fernando Gomes, do Programa de Pós-Graduação em Educação e do curso de Letras da Uniso, explicou que cordel era uma maneira de vender livros, pendurando-os em um varal. Com o passar do tempo, isso se transformou em literatura.

Com músicas e repentes, Gomes mostrou que os cordéis ainda existem nos nossos dias como, por exemplo, nas composições do músico Zé Ramalho. Para o professor, é importante transmitir aos estudantes as culturas emergentes. “O cordel não é muito conhecido, porém deve ser transmitido para os alunos, por ser algo próximo a nós”.

Os estudantes de Letras puderam, ainda, acompanhar as oficinas “Baudelaire – Poeta da modernidade”, ministrada pelo professor Alexandre Blaitt; “Bilíngue” , com as professoras Daniela Zanela e Glaucia Calixto; e “Leo Tolstoi – O prisioneiro do Cáucaso”, pelo professor Paulo Edson Alves.

Segundo a coordenadora do curso de Letras da Uniso, professora Denise Gomes, a Semana de Letras tem uma tradição importante para ser mantida. “Além disso, queremos incentivar a iniciativa nos alunos, queremos que eles tenham autonomia”. Ela explicou que 30 estudantes de Letras, de diferentes períodos, estão auxiliando na organização do evento.

Para o estudante Jansen Costa, do quinto período, as palestras atendem as necessidades dos estudantes. “Estudamos cordel ainda este semestre, então é interessante, porque ampliamos o conhecimento”.

A 25ª Semana de Letras prossegue até a próxima sexta-feira (7), com as premiações do 30° Concurso Literário da Uniso – Cordel e do Concurso de Poesia da ONG Kaiós.

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Marcel Marques (AgênciaJor / Uniso)