quarta-feira, 4 de abril de 2018

Agenda Verde é aberta com apresentação da ONG Akakor

O curso de Jornalismo da Universidade de Sorocaba deu início a um novo projeto intitulado “Agenda Verde”, que visa à promoção do debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Para abertura da iniciativa, foi realizada uma palestra ministrada pela geóloga Soraya Ayub e o instrutor de mergulho em cavernas e hipoglacial, Lorenzo Epis da fundação Akakor Geographical Exploring, sediada na Itália.
A associação conta com voluntários de formações diversas e de vários países com o intuito de desbravar áreas inexploradas espalhadas pelo planeta. Para apresentar suas expedições e ilustrar o trabalho que a associação realiza há mais de duas décadas, Soraya e Lorenzo apresentaram um vídeo inédito, produzido exclusivamente para a universidade, com imagens das expedições feitas pela América Latina, contando com Bolívia e Brasil e, para o encerramento, mostraram uma expedição à Islândia, da qual o professor de Jornalismo, Marcel Stefano, participou em seus primeiros anos de contato com a Akakor.
 Alunos e professores do curso de Comunicação da Uniso 
Os representantes explicaram como a fundação funciona, como são realizadas as suas expedições e a divulgação dos dados coletados e descobertas espelelógicas, arqueológicas e geológicas. Quanto ao custeio, foi explicado que cada expedição tem captação de patrocínio. “Dependendo se a expedição está com os custos cobertos ou não, os participantes podem ter uma cota para pagar ou arcam com suas passagens aéreas, por exemplo. Não é que pegamos dinheiro de alguém para participar, é simplesmente divisão de despesas para a expedição conseguir ser realizada”, Soraya explica.
A associação conta com alguns representantes em cada país que acabam realizando expedições, o professor Marcel, por exemplo, é um dos representantes da Akakor no Brasil. “Existem representantes na Espanha, na Bolívia, no Peru, Venezuela, Argentina entre outros. As pessoas acabam entrando na associação e acabam se tornando quem representa a associação naquela região”. 
“Fiz expedições em 98, 99 e em 2000. Para o TCC no final do curso de Jornalismo eu fiz um livro-reportagem com os resultados dessa minha primeira expedição”, conta Marcel. Seu livro levou o nome de “Humajalanta 98 – O diário de uma expedição”, que foi realizada em ToroToro, na Bolívia e está completando vinte anos.
 Palestrantes convidados apresentando o projeto
Para 2018, já há uma expedição para a Amazônia que será realizada em julho, e em média se realiza duas ou três expedições por ano, já que para cada uma, é necessário mais de 1 ano de preparo. “Além de toda a burocracia, tem toda uma logística que deve ser pensada, onde as pessoas vão dormir e comer, por exemplo”.
Pessoas interessadas em se envolver na associação, podem saber da agenda de expedições com os próprios representantes da associação, sendo Marcel Stefano um deles ou pelo site www.akakor.com.


Texto e fotos: Anna Blancas/AgênciaJor

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