
Vandré e suas composições se tornaram ícones da oposição ao regime militar de 1964, como "Porta Estandarte", "Arueira", "Pra não dizer que não falei das flores", entre outras. Em 1966, com “Disparada", dividiu o primeiro lugar no Festival da Canção da TV Record com Chico Buarque. Com “Caminhando", como muitos conhecem "Pra não dizer que não falei das flores", ficou em segundo lugar no III Festival Internacional da Canção (FIC), em 1968, perdendo para a canção “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim. No entanto, a composição ganhou o gosto popular e se transformou no hino da resistência ao regime militar.
Sorocaba – Meses antes do exílio, em maio de 1968, Geraldo Vandré foi convidado a participar de um evento na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), que deu origem à Universidade de Sorocaba (Uniso), junto com o cineasta Anselmo Duarte, vencedor da Palma de Ouro e do Prêmio Especial do Júri, no Festival de Cannes de 1962, com o filme “O pagador de promessas”. Com os estudantes, o compositor debateu diversos assuntos e apresentou canções em homenagem a Che Guevara, morto em outubro de 1967.
Uniso – O Lançamento de “Geraldo Vandré — Uma Canção Interrompida”, de Vitor Nuzzi, será no Auditório do Bloco F, às 9h, com participação dos estudantes de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, e é aberto à comunidade acadêmica. O jornalista também participará de mais dois eventos nesta quarta-feira, às 11h30min, no Colégio Dom Aguirre, e às 19h, na Livraria Nobel, localizada na Avenida Barão de Tatuí, 867. Outras informações, pelo email andrea.torres@prof.uniso.br.
(AgênciaJor/Uniso)
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